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Comendo em Madri – tapas, cervezas, jamón e viños

A vida em Madri parece ser muito boa. A impressão que se tem é que os madrilenhos passam o tempo todo nos bares e restaurantes comendo e se divertindo. E não há como negar, sentar em um bar para comer tapas acompanhadas de uma boa cerveja é uma delícia.

Mas vamos começar pelo café da manhã. A cidade acorda tarde, então dá para tomar café a qualquer hora da manhã. O mais comum em Madri é o chamado cortado que nada mais é do que o café com leite. O cortado é tão popular que se você quiser tomar café puro, deve especificar, no caso peça um café solo ou negro.

Cortado com tapas de salmão e queijo brie como café da manhã

Os madrilenhos também almoçam tarde, o horário normal para o almoço é entre 15:00 e 17:00, antes disso é muito difícil encontrar algum restaurante aberto. A notícia boa é que, se não dá para almoçar nos horários mais tradicionais, podemos “tapear” à vontade nos muitos bares distribuídos pela cidade.

Tapas constituem uma variedade de petiscos, aperitivos ou lanches na culinária espanhola. Segundo a lenda, a tradição das tapas começou quando o rei Afonso X de Castela, após se recuperar de uma doença ao beber vinho com pequenas porções de comida entre as refeições, proibiu os bares de servirem vinhos aos clientes, a menos que estes fossem acompanhados por um pequeno lanche ou tapa.

O vinho está presente na vida dos espanhóis e faz parte da origem das tapas

Originalmente as tapas eram fatias de pão ou de carne que os frequentadores das tavernas da Andaluzia usavam para cobrir os copos de xerez (vinho fortificado feito de uvas brancas) enquanto tomavam. Dessa forma, eles evitavam que moscas de fruta pousassem sobre a bebida.

A carne utilizada para cobrir o xerez normalmente era presunto ou chouriço, ambos muito salgados, aumentando mais ainda a vontade de beber. Começou-se então a criação da variedade de lanches para servir com xerez e aumentar o consumo da bebida. Assim tinha início o esporte favorito dos madrilenhos, tapear.

As tapas podem ser frias ou quentes, feitas com azeitonas, lulas, presuntos, queijos, salmão defumado (meu  preferido), etc.

Restaurante Sabatini, em frente ao jardim de mesmo nome no coração de Madri

Para quem quer uma refeição tradicional, pode-se optar pelos menus do dia. São menus completos contendo entrada, prato principal, pão e sobremesa. Se come muito bem com esses menus e se paga pouco. Os preços em geral variam entre 10 a 15 euros.

Uma dica é pegar os panfletos que são distribuídos na rua na hora do almoço ou jantar. Esses panfletos podem garantir alguns descontos ou indicar um bom restaurante nas proximidades. As refeições são generosas e saborosas. O prato principal pode incluir uma massa e um peixe ou carne vermelha.

Cervejaria na Calle Mayor, um dos lugares mais movimentados à noite

À noite (lembrando que a noite em Madri também começa tarde) é hora das tapas novamente, e nessa hora Madri ferve. Os bares e lanchonetes ficam lotados. Nos hotéis e albergues há panfletos ou cartões de bares que dão direito a uma cerveja ou uma tapa de graça. Dá para reunir vários e ir de bar em bar, como muitos espanhóis e turistas fazem.

Museu del Jamón, aberto em 1978 e popular até hoje

Em Madri se vê por toda parte os Museos del Jamón, que fazem parte de uma grande rede de restaurantes temáticos especializados em presuntos e embutidos. Os Museos del Jamón ficam super lotados à noite, são bem populares e um pouco pitorescos também. Há presuntos e carnes embutidas pendurados por todos os lados.

Foram inaugurados em 1978, e pelo jeito permanecem até hoje na preferência dos espanhóis. Vale a pena entrar para conhecer.

Será que existem vegetarianos na Espanha?

Mais antigo ainda que o Museo del Jamón é o restaurante Botin, tido como o restaurante mais antigo do mundo. Ele é citado até mesmo no Guiness Book. Fica em uma ruela no centro antigo de Madri.

O restaurante abre todos os dias para o almoço e para o jantar há 286 anos, sem nunca ter mudado de nome ou de ramo de atividade. O prato mais famoso é o cochinillo, que é um leitãozinho assado.

Fachada do Botin, o restaurante mais antigo do mundo

Duas coisas devem ser ditas sobre os bares de Madri. A primeira é que limpeza não é o forte deles, é melhor não reparar muito no chão se quiser curtir a noite madrilenha. A segunda é que fumar é permitido em todos os bares. Levando-se em conta que eles são em geral pequenos e fechados, o ambiente fica bem enfumaçado.

Bom, por último fica a dica: os preços variam. Se você pedir na barra (balcão) vai pagar menos do que se decidir sentar em uma mesa.

Humm, é de dar água na boca, tapa de salmão defumado com camembert e limão

Bom, independente se a escolha é buffet, tapas, presuntos, as refeições em Madri são muito boas e merecem ser bem saboreadas.

À noite, Madri vira uma festa, e nada melhor para acompanhar o espírito boêmio do espanhol do que ir andando de bar em bar experimentando a deliciosa variedade das tapas, acompanhadas de uma boa cerveja espanhola.

Viva a noite madrilenha



Madri, a capital européia que nunca dorme

Fui pra Madri duas vezes, a primeira foi em julho de 2000, chegando de Portugal. Nessa viagem aproveitei para conhecer também Toledo e Mérida, duas lindas cidades históricas que em breve serão comentadas também. A segunda vez foi em novembro de 2010, voltando do Marrocos.

A capital espanhola, embora não seja a preferência dos viajantes, pois perde em popularidade para Barcelona, não desaponta o turista. Madri é uma cidade repleta de atividades, restaurantes convidativos e museus apaixonantes, sem conta a famosa noite madrilenha, que parece nunca terminar.

Madri também é a porta de entrada para a Europa para muitos brasileiros, principalmente por causa das menores tarifas oferecidas pela Iberia.

Já ouvi muitos comentários sobre a “terrível” imigração espanhola, mas na verdade não tive problema algum com a imigração, nem mesmo quando voltava do Marrocos. Acho que, para quem está viajando com intenções de turismo apenas, não há porque ficar preocupado. Eu particularmente achei a imigração inglesa bem mais chata.

Uma situação curiosa aconteceu perto de mim quando voltava de Casablanca. Um policial parou um marroquina ao meu lado. Indignada, ela perguntou ao policial porque ele parara justo ela. Ele respondeu com toda a educação típica dos espanhóis :”Porque eu posso”.

Hall de entrada do teatro na Calle Mayor em Madri

A cidade possui 3,3 milhões de habitantes, sendo no total 6 milhões na região metropolitana. Os horários de funcionamento do comércio variam um pouco, mas em geral as lojas e atrações abrem das 10:00 as 14:00, e depois das 17:00 as 20:00. Esse intervalo é para a famosa siesta.

As melhores épocas para visitar a capital que não dorme são a primavera e outono, quando o clima é mais agradável. Tradicionalmente, Madri possui um clima tipicamente continental, sendo frio e seco no inverno e quente e seco no verão. Normalmente existem dois períodos chuvosos, em outubro e novembro e entre final de março até o início de maio. Em julho e agosto as temperaturas podem chegar a mais de 40ºC.

A lua no céu de Madri durante o inverno vista da Calle Mayor

Para quem estiver indo a Madri, minha dica é que fique hospedado na região mais central. Da última vez que fui, fiquei hospedada no Hotel Astúrias, um hotel agradável, considerando os padrões europeus de idade do prédio e dimensão dos quartos. Esse hotel fica localizado a uma quadra da estação Sevilla e bem perto da Plaza del Sol, dessa praça dá para se locomover para qualquer lugar de Madri.

É bem simples ir do aeroporto Madrid Barajas para o centro. De ônibus, basta pegar as linhas 3, 15, 20, 150, 51, 52, 9 ou qualquer outra que pare nas estações Sol, Alcala ou Sevilla. De metrô também é fácil se locomover, pode-se pegar o metrô no terminal T4 (linha oito, rosa), ir até a estação Mar de Cristal e trocar pela linha 4 (marrom). Em seguida desce na estação Goya, pegando a linha 2 (vermelha) até a estação Sol. Madri possui 11 linhas do metrô, então outras combinações também são possíveis, mas acho essa a mais simples.

O trajeto dura em torno de 40 minutos. Nem todas as estações possuem escada rolantes, então é melhor levar isso em consideração se estiver viajando com muitas malas.

Detalhe de uma loja em frente ao Museo Del Prado

Outro ponto importante é que Madri, como a maioria das cidades turísticas, há muitos trombadinhas e batedores de carteira. A melhor forma de evitá-los é não deixando bolsas e outros objetos pessoais sem atenção.

Apesar de ser a maior cidade da Espanha, dá para conhecer grande parte dos locais turísticos em Madri andando. É uma forma divertida de conhecer as atrações, sem precisar ficar embaixo da terra para se locomover. Mesmo no inverno, dá para caminhar tranquilamente. No verão escaldante, é aconselhável levar uma garrafa de água.

Detalhe de um prédio na Calle Mayor

Não há dúvidas que Madri é um local bem adequado para ser a porta de entrada para a Europa. A cidade possui um espírito festivo regado à boa comida e bebida, esportes e noites agitadas. Além disso, a capital espanhola oferece aos visitantes muita cultura, expressa na forma de belos quadros de famosos pintores espanhóis, arte, incluindo o imponente flamenco, e uma rica história, entrelaçada com a nossa.

 

Mais informações:

www.esmadrid.com
www.descubremadrid.com

Aeroporto Madrid Barajas

Barajas é o maior aeroporto de Madri e um dos principais da Europa, com capacidade para 70 milhões de passageiros por ano. Barajas, cujo nome significa baralho e também um povoado da Espanha, foi inaugurado em 1931 e hoje é o décimo primeiro maior aeroporto do mundo e o quarto da Europa, sendo também a principal conexão entre a Europa e América do Sul e Central.

O aeroporto está localizado a 12 km ao nordeste de Madri, na rodovia A-2 que liga Madri à Barcelona. Possui conexão direta com o metrô (linha 8), extensão de 1.200.000 m2 em terminais, 104 lugares de estacionamento para aeronaves e 21.800 vagas para automóveis disponíveis em sete parques de estacionamento.

 

Só para se ter uma idéia do tráfico em Barajas, somente para Guarulhos, São Paulo são mais de 8 mil vôos por ano (incluindo escalas). No total, anualmente são realizadas 364.746 operações. A rota que une o Aeroporto Madrid Barajas com o Aeroporto de Barcelona é a que possui o maior número de vôos por semana em todo o mundo. São números impressionantes que estão, sem sombra de dúvida, a altura desse magnífico aeroporto.

Quando foi inaugurado em 1931, o Aeroporto de Madri era somente um campo sem pavimento, coberto de mato e com um grande círculo branco no qual se via escrito Madrid em seu interior. Ao longo dos anos foram feitas várias ampliações para atender sua sempre crescente demanda. Em 1991 foi elaborado o Plano Barajas com uma projeção de infraestrutura de até 15 anos.

Atualmente, o aeroporto possui quatro terminais: T1, T2, T3 e T4. Há também um terminal satélite no T4, o T4S. Estes dois terminais são conectados por um trem automático e contínuo (APT), que leva cerca de 4 minutos para completar seu trajeto. Os quatro terminais estão ligados por duas estações de metrô e por um sistema de ônibus gratuito que sai a cada três minutos, 24 horas por dia.

O terminal T1 (portões A e B) é usado para destinos internacionais com companhias aéreas como AirEurope, Air France, Easyjet, Lufthansa, Spanair e outras 30 mais companhias.O terminal T2 (portões C e D) é usado apenas para destinos nacionais e do território Schengen (a maioria dos países europeus). Já o terminal T3 (portões E e F) é usado apenas para a companhia Lagun Air, com 20 portões de embarque (E68 a E82 e F90 a F94, estes últimos destinados exclusivamente a vôos regionais).

O mais recente terminal, T4 (portões H, J e K) é utilizado para todos os vôos da Iberia, das principais companhias aéreas internacionais (American Airlines, British Airways, Avianca, Lan, Japan Airlines, entre outros) e algumas companhias aéreas menos caras, como a Vueling e a Virgin Express. Os voôs procedentes do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo chegam nesse terminal, que possui 76 portões de embarque (H1 a H37, J40 a J59 e K62 a K98). O terminal Satélite T4-S possui 3 áreas. A primeira apenas com saídas Schengen, com 19 portões de embarque. A segunda para saídas internacionais, com 48 portões de embarque (R1 a R18, S20 a S51 e U55 a U74). A terceira área recebe os vôos das chegadas internacionais.

O terminal T4 foi inaugurado em fevereiro de 2006. O projeto recebeu um investimento de 6 milhões de euros para a ampliação de área em 750.000 m²  com capacidade para 35 milhões de passageiros por ano e 120 vôos por hora. Esses números reforçam a importância do Barajas como hub (plataforma giratória de vôos) mundial.

O desenho selecionado pela Aena (Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea), órgão responsável pela navegação aérea espanhola, possuía quatro princípios básicos: Integração na paisagem, luz natural, claridade espacial e flexibilidade.

A impressionate arquitetura do Barajas impõe-se pela simplicidade, adaptabilidade, robustez e flexibilidade tendo como objetivo principal passar aos seus usuários sensação de calma, tranqüilidade e leveza. Para isso, foram empregados materiais como o aço (45.000 toneladas) integrado com bambu, que além de ser sustentável, também é um material durável, resistente e sem a necessidade de manutenções frequentes.

Segundo o coordenador do projeto, Carlos Lamela, os aspectos que conferem uma personalidade especial ao projeto são a funcionalidade, luminosidade, orientação ao passageiro e a integração do mesmo na paisagem. As cores mudam conforme a zona de embarque para funcionarem como referências visuais na orientação aos passageiros. Lamela ressalta ainda o aconchego e a claridade da cobertura de madeira laminada de bambu integrada na estrutura de aço e o sistema de iluminação mediante reflexão que, além de ser algo inédito em aeroportos, ainda reduz a dependência de luz artificial e melhora visivelmente a qualidade do espaço.

Todas essas qualidades são visíveis e sentidas até mesmo pelo mais apressando viajante. A luminosidade é percebida em todo o terminal. O ambiente é agradável mesmo quando se aterrisa na madrugada de um dia preguiçoso de inverno, como foi meu caso.

Após a inauguração do terminal T4, Barajas se tornou o maior aeroporto, considerando-se a superfície de seus terminais, e em um dos aeroportos mais modernos e seguros do mundo.

O Aeroporto Madrid Barajas possui três checkrooms abertos 24 horas por dia (T1, T2 e T4), duas farmácias (T1 e T2), três pontos de aluguel de automóveis (T1, T2 e T4), dois centros comerciais (T1 e T4), centro de informação ao turista e caixas eletrônicos em todos os terminais.

Em virtude do seu tamanho, antes de viajar é recomendável saber em que terminal vai aterrisar para evitar deslocações desnecessárias e confusas. Para obter mais informações sobre o terminal necessário para o check-in, dê uma olhada no site da Aena.

Também é importante chegar com muita antecedência no aeroporto, pois alguns portões variam de 7 a 23 minutos para se chegar, além disso, os portões de embarque são anunciados com pouca antecedência da hora de embarque e somente nos painéis. Não há anúncio pelos autofalantes, o que pode leva turistas distraídos a perderem seus vôos, como eu vi acontecer com um turista que embarcaria para Bucareste. Aliás é bem comum ver pessoas correndo entre as esteiras rolantes.

Pela minha experiência é mais fácil fazer o check-in no aeroporto do que fazer conexão com troca de aeronaves. A mudança pode levar um tempo razoavelmente longo e preocupante, onde é necessário pegar elevadores, trem entre os terminais, mais elevadores, várias esteiras rolantes e ainda andar um bocado.

Leve o tempo de conexão entre os vôos em consideração quando for planejar sua viagem.

O balcão de informação da Iberia possui poucos atendentes e está sempre lotado de pessoas em busca de informações.

Transporte para o centro de Madri

As opções de transporte entre o aeroporto de Barajas e a cidade variam entre táxi, metrô e o serviço de transporte.

  • Táxi: há pontos de táxi nos quatro terminais da zona de chegada. O custo aproximado entre o Aeroporto de Barajas e o centro de Madrid (Puerta del Sol, por exemplo) geralmente é em torno de 20,00 € acrescido da taxa do aeroporto de 4,50 €.
  • Não é recomendável pegar táxi com estranhos que às vezes oferecem serviços dentro do aeroporto. A tarifa do táxi é sempre indicada no taxímetro, e é desaconselhável, além de ilegal, fazer um acordo sobre um “preço fechado” com o taxista.

A viagem entre o aeroporto e o centro da cidade pode variar entre 20 e 40 minutos, dependendo do tráfego e da hora do dia. O táxi é um transporte mais confortável entre o aeroporto e o centro da cidade, especialmente para pessoas que viajam com muita bagagem ou não sabem como chegar ao local de destino, porém obviamente é também o mais caro.

Metrô: o aeroporto de Barajas é ligado a Madri pela linha 8 do metrô e por 2 estações: Metro Aeropuerto T1-T2-T3 encontrados no Terminal 2 e Metro Aeropuerto T4 encontrados no Terminal 4.

Pegar o metrô em Madri é barato, eficiente, confortável e rápido (cerca de 30 minutos da Puerta del Sol), porém é desaconselhável a utilização do metrô se estiver com muita bagagem. Nem todas as estações possuem escada rolante e é muito desconfortável subir edescer as várias escadas existentes nas conexões entre as linhas do metrô (são duas conexões até a estação Sol, na Puerta del Sol).

Além disso é  comum encontrar batedores de carteira que operam no metrô de Madri. A preferência dos ladrões são grupos que não falam espanhol e estão distraídos entre si. Fique sempre atento e evite carregar mochilas e bolsas nas costas ou deixar dinheiro, passes, documentos, etc em bolsos de fácil acesso.

O custo de um bilhete único é de 1,00 €. O pacote para 10 viagens custa 7 € e pode ser usado mais de uma vez na mesma catraca, o que é uma boa dica para quem estiver viajando em grupo.

Lembre-se que é necessário pagar o suplemento 1,00 € para entrar ou sair das estações de aeroporto (T1, T2, T3 e T4). O metrô funciona entre 6:00 am até 2:00 am e o bilhete pode ser facilmente comprado nas máquinas existentes nos terminais.

No site Viaje na Viagem do Ricardo Freire tem um passo a passo mostrando como comprar o bilhete.

Serviço de transfer: A empresa AresMobile / Aerocity oferece um serviço de transporte barato e confortável, entre o Aeroporto de Barajas e o destino de interesse em Madri em minivans com motorista para transporte de passageiros em grupos. Existem balcões nos terminais T1 e T2. Os serviços também pode ser contratado no site da empresa.

A Exprés Aeropuerto também oferece transporte entre o aeroporto e a estação Atocha do metro. Outros pontos de parada são a Plaza de Cibeles e O’Donnell. A duração total do trajeto é em torno de 40 minutos em condições normais de trânsito. O custo é de 2,00 € e o ticket pode ser comprado diretamente com o motorista.