Copenhague – de Nyhavn a Marmorkirken

Nyhavn significa Porto Novo. É o local mais vibrante de Copenhague atualmente e uma atração com significância histórica. Essa região, hoje tão charmosa e favorita dos turistas que visitam Copenhagen, foi no passado um lugar mal afamado, repleto de tavernas baratas, frequentado por prostitutas e por marinheiros de todos os cantos do mundo. Suas casinhas pitorescas, de telhados de duas águas, serviam de entrepostos comerciais e de residência de patrões e empregados. O novo porto se tornou Nyhavn e as casas antigas foram restauradas para virarem hoje vários restaurantes e bares.

O porto foi construído por prisioneiros suecos no século 17, como uma das primeiras expansões das fronteiras de Copenhague. Desde então o canal artificial proporcionou o cenário para uma vida pulsante da cidade. No cais do Nyhavn muitas vezes pode-se ver performances animadas música popular ou jazz, inclusive dentro dos barcos que saem para fazer os tours pelos canais da cidade.

É um local muito charmoso e imperdível, sendo um dos cartões postais de Copenhague. É um lugar perfeito para uma cerveja, um lanche ou mesmo uma boa caminhada, os inúmeros restaurantes e cafés dividem o espaço com as casas datadas do século 18. Porém, é bom lembrar que os restaurantes nessa região são bem mais caros. As pessoas da cidade também freqüentam bastante o porto, alguns grupos trazem a própria cerveja e bebem na beira do canal mesmo, assistindo os turistas deixarem várias coroas nos bares e restaurantes.

Depois de visitar o Nynhav, fui para a Amaliehaven, uma delícia de praça, com 4 pilares em estilo  moderno dando um charme todo especial ao local. No centro há uma bela fonte e ao fundo avista-se a Operaen, a Opera House, inaugurada em 2005. A construção moderna desenhada pelo arquiteto Henning Larsen combina concreto e vidro. É uma das Óperas mais caras já construídas, seu custo ficou acima de 500 milhões de dólares. Está localizada na ilha Holmen na parte central e de lá tem-se uma bela vista do Palácio Real e da Marmorkirken.

Bom, de um lado ou de outro da praça Amaliehaven tem-se uma boa vista e ótimas fotos.

Do lado oposto ao Operaen está o Amalienborg, a residência de inverno da família real. O complexo consiste em 4 palácios panejados ao redor de um pátio octogonal, em cujo centro encontra-se a  estátua equestre de Frederik V, fundador do Palácio de Amalienborg e do distrito Frederiksstaden.

O complexo foi construído  por ocasião do 300 º aniversário da coroação de Christian I, o primeiro Rei da Casa de Oldenborg. O local para as quatro palácios foi dado a quatro nobres proeminentes, que se comprometeram a construir palácios idênticos, desenhado pelo arquitecto da Corte, Nicolai Eigtved. Amalienborg tornou-se a residência real após o incêndio do Palácio de Christiansborg, ocorrido em 1794.

A troca da guarda ocorre diariamente. Os guardas saem do Rosemborg, chegando à praça do Amalienborg ao meio-dia. O bairro que se desenvolveu em suas imediações é hoje a região mais elegante da cidade.

Passando o Amalienborg, após a rua Bredgade, encontra-se a deslumbrante Marmorkirken, a igreja em estilo barroco de Frederick, ou igreja de mármore, como é popularmente conhecida. A igreja possui o maior domo da Escandinávia (embora no restante da Europa existam outras 3 igrejas maiores). O domo se apóia sobre 12 colunas.

Sua construção se deu em 1749, sendo a primeira pedra colocada pelo próprio rei Frederick V. Porém a igreja só ficou pronta em 1894. Durante 150 anos a igreja permaneceu em ruínas, como consequência, o plano original de construi-la inteiramente em mármore teve que ser modificado.

De qualquer forma, a Marmorkirken é uma construção imponente que chama a atenção até mesmo do turista mais distraído. Seu interior também é digno de cuidadosa atenção. Com certeza, é um lugar que não pode deixar de ser visitado em Copenhague.

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