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Arco do Triunfo e arredores, uma inesquecível caminhada pela região
Depois de passear pela Île de la Cite fui para a Champs Élysées, não apenas para passear por suas calçadas, mas na verdade com um destino em mente, visitar um dos cartões postais mais famosos de Paris. Para quem é apaixonado por viagens e história como eu, o Arco do Triunfo é uma parada obrigatória. Imponente, elegante e carregado de simbolismo, ele não é apenas um dos importantes símbolos da cidade, mas também um ponto de partida perfeito para explorar uma das áreas mais vibrantes da capital francesa. Poucos lugares em Paris têm a força simbólica e o impacto visual do Arco do Triunfo. Majestoso no centro da Place Charles…
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Museu do Louvre (parte 4) – Chegamos no segundo e último andar
Depois de admirarmos a arquitetura e história do Louvre, voltarmos no tempo com as civilizações antigas do piso térreo (rez-de-chaussée) e nos maravilharmos com as belíssimas pinturas e o luxuoso apartamento de napoleão no primeiro andar, chegou a hora de subirmos para o segundo e último andar do Louvre. O acesso é feito pelas alas Richelieu e Sully, e por isso, vamos inverter a ordem e começar dessa vez pela Ala Richelieu (lado esquerdo do Louvre), já que foi a última ala que visitamos no primeiro piso e a ala Denon (lado direito) não está aberta ao público nesse andar. Na ala Richelieu encontramos pinturas do norte da Europa,…
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Museu do Louvre (parte 3) – um guia para o primeiro andar, desde a Monalisa até os apartamentos de Napoleão III
Nos posts anteriores falamos sobre o Louvre, como chegar e meios de transporte, e depois visitamos o térreo (Rez-du Chaussée), onde estão expostas peças da antiguidade egípcia, grega, romana, etrusca, persa e outras civilizações importantes que fizeram parte da nossa história. Agora chegou a vez de subirmos as escadas e irmos para o primeiro andar. Na verdade, algumas peças da Antiguidade acabam permeando o primeiro andar também, mas aqui iremos focar nas pinturas europeias e outras obras-primas icônicas. Subindo a monumental escadaria Daru, onde encontra-se a Vitória de Samotrácia, chegamos ao primeiro andar da Ala Denon (lado direito do museu), local ideal para começar nosso passeio pela parte mais célebre…
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Museu do Louvre (parte 2) – um Guia pelo Piso Térreo (Rez-de-Chaussée)
No post anterior, falamos sobre o Louvre pelo lado de fora, a sua história, localização, transportes, horários, etc. Agora iremos falar do Louvre pelo lado de dentro e saber um pouco sobre as principais obras de arte e, obviamente, as que eu mais sou apaixonada. Como o museu é muito grande e é fácil se perder no meio de tantas galerias e tantas obras de arte magníficas, é importante ter em mente a ala de interesse e procurar a entrada mais próxima. Assim você garante que não vai sair de lá sem ver aquela pintura ou escultura que tanto deseja conhecer. A Entrada da Pirâmide (Entrée Principale), localizada na…
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Museu do Louvre (parte 1) – De fortaleza medieval ao maior (e melhor) museu do mundo
O maior museu do mundo, e também o meu favorito, o Museu do Louvre, foi testemunha de numerosos acontecimentos históricos durante seus nove séculos de existência. O Louvre foi residência dos reis franceses por quase 4 séculos. Foi no final do século XII. Em 1190, que Philippe Auguste construiu um castelo fortificado num local já denominado Louvre proteger Paris dos vikings. Depois disso, vários reis e imperadores reformularam e ampliaram a estrutura dele. Quase dois séculos depois de Philippe Auguste, esta austera fortaleza foi convertida em residência real pelo arquiteto de Carlos V, Raymond du Temple, cujo desejo era transformar a fortaleza em num castelo elegante e vívido. Pelo jeito…
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Igreja de La Madeleine, o templo de Napoleão em homenagem às Forças Armadas francesas
A Église de Sainte Marie-Madeleine é a igreja mais atípica de Paris. Isso porque se parece mais com um templo greco-romano do que com uma igreja. Olhando por fora pode-se pensar que é uma biblioteca, um prédio público, uma universidade, qualquer coisa, menos uma igreja, se tivermos em mente aqueles exemplos clássicos de igrejas europeias. Um dos melhores exemplos da arquitetura neoclássica em Paris, Madeleine é o resultado do desejo expresso de Napoleão de trazer de volta a grandeza da antiguidade para em celebração “da memória da glória imortal do Imperador… e de seus companheiros de armas”. Definitivamente nada modesto. Sua construção começou por volta de 1764, porém, depois da…
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Visitando Jim Morrison no Père-Lachaise em Paris
Pelo título, já ficou bem óbvio que a razão de eu ter ido até o cemitério Père-Lachaise foi visitar o túmulo de Jim Morrison, maravilhoso vocalista da maravilhosa banda The Doors. E não porque ele é o túmulo mais visitado e sim porque é o Jim Morrison e para quem é fã, isso é razão mais que suficiente, rs. Bom, mas não é somente ele quem descansa por ali, o Père-Lachaise é a casa dos túmulos de músicos, escritores, poetas, artistas, escultores, pintores, filósofos, historiadores e outras pessoas que foram importantes para a história do mundo e das artes como Balzac, Oscar Wilde, Bergerac, La Fontaine, Delacroix, Camille…
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Emoção e encantamento na Procissão das Velas em Lourdes
A primeira cidade que visitei da França não foi a iluminada Paris, mas sim Lourdes, a cidade religiosa onde Nossa Senhora de Lourdes fez Sua aparição. Tenho carinho por essa cidade por vários motivos. E o principal dele é que minha vó se chamada Lourdes.
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Île de la Cité, onde tudo começou
A Île de la Cité é o local onde Paris começou, na época em que era a Terra do Pântano, antes de ser a Cidade Luz. Quanta história nesse pequeno pedaço de chão. história de uma cidade que se constrói e reconstrói a mais de 2000 anos. Dos Parisii à Revolução Francesa, de Napoleão à política internacional dos dias de hoje, quantas tribos, quantas mudanças, quantas reviravoltas que teceram não apenas a história de Paris como a da humanidade.
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Entre os castelos do Diabo e dos Condes em Gent
Saindo da Sint Baafskathedraal e finalmente do pedaço das Três Torres que prende bastante a gente, rs, decidi fazer uma caminhada até o Gravensteen, porque fiquei bastante curiosa ao ver sua torre do alto do Belfry.
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O que há para ver na região das Três Torres em Gent
Que as Três Torres de Gent, formadas pela Sint Niklaaskerk, Belfry e Sint Baafskathedraal, são um "must-do" daqueles que amamos fazer, isso ninguém duvida. E que também há muito para se ver em Gent ao redor delas também é algo que não dá para negar.
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Sint Baafskathedraal, a Catedral de São Bavão, local de adoração e arte em Gent
E chegamos na terceira das “Três Torres de Gent”. Depois da Sint Niklaaskerk e do Belfry, é a vez da terceira e talvez mais famosa torre, a Catedral de São Bavão, em português, ou Sint Baafskathedraal, em neerlandês. Também é comum ver essa catedral chamada de Catedral de São Bavo, uma mistura com o nome inglês do santo. Essa catedral é aquele “must-do” impossível de não visitar quando em Gent. Seja pela sua imponente arquitetura gótica, seja pelo seu destaque no meio de tanta coisa linda para se ver na cidade, seja pelo motivo religioso, seja pelo fato de ser o lar de uma das pinturas mais famosas…
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Belfry, o campanário cheio de histórias e segredos de Gent
O Belfry ou Campanário é o símbolo da autonomia e independência da cidade de Gent. Além de podermos vivenciar um pouco da história de Gent, ainda somos presenteados com uma linda vista da cidade velha do alto de sua torre de 93 metros de altura.
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Primeira parada em Gent, a impressionante igreja de São Nicolau ou Sint Niklaaskerk
Sint Niklaaskerk no centro histórico de Gent é impressionante não apenas pelo seu tamanho, não apenas pela sua construção gótica, não apenas por ser referência turística em Gent, mas também por ainda ter uma história, digamos, cheias de altos e baixos.
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Gante, Ghent ou Gent? Não importa, a “capital de Flandres” é linda independente do idioma
Gante, em português, Ghent em inglês, Gent em neerlandês ou ainda Gand em francês, é uma charmosa cidadezinha medieval, capital da região de Flandres na Bélgica. Como no idioma local é Gent, vamos seguir assim mesmo. É até um fato histórico o porquê que essa bela cidade tem tantos nomes, por assim dizer. A explicação mais aceita é que o nome Gent deriva da antiga palavra gaulesa (celta) “Ganda”, que significa a confluência de dois rios, no caso, os rios Schelde e Leie . Mais tarde, as tribos germânicas que substituíram os celtas na área, adaptaram nome para Ganta. Aliado a isso, ainda há a importância…