Museus mundo afora

Aqui você encontra um pequeno resumo dos museus que já visitei. Ele é atualizado constantemente com novas informações ou museus.

Dinamarca

NY Carlsberg Glyptotek. Copenhague. Este museu possui mais de 10,000 obras de arte, divididas em duas coleções principais, abrangendo desde o início da cultura ocidental do Mediterrâneo, incluindo obras gregas e romanas, a outras formas de arte dinamarquesa e francesa dos séculos 19 e 20. Algumas das pinturas expostas são de Monet, Sisley, Pissarro, Gauguin, dentre outros. O museu abre diarimente das 11:00 as 17:00. O ingresso custa 60 DKK e aos domingos a entrada é gratuita. O museu é citado no livro 1000 lugares para ver antes de morrer de Patricia Schultz.

Noruega

Frammuséet. Oslo. Ótimo museu. Mostra a história dos exploradores polares. O edifício tem uma construção singular, pois tem sua forma triangular para abrigar o  navio mais famoso do mundo polar, o Fram, de 1892, pertencente a Fridtjof Nansen. Em 1893, Nansen liderou uma expedição que atingiu a latitude 86o 14´, a maior distância que qualquer europeu já havia conseguido. Em 1922, Nansen ganhou o Nobel da Paz. O navio é exibido em sua condição original, com interiores e objetos perfeitamente preservado. Esse museu é bem bacana, dá para entrar no navio, visitando cada dependência do mesmo. É como voltar no tempo e vivenciar o cotidiano dos tripulantes. No porão do navio ouve-se o barulho da casa de máquinas e do oceano, como se estivéssemos realmente navegando. Bem legal.

Forsvarsmuseet. Oslo. Museu das Forças Armadas, traz uma mostra da história militar da Noruega desde a época dos vikings. Interessante para quem gosta deste assunto (não é o meu caso).

Historik Museum. Oslo. Construído no estilo Art Noveau, foi inaugurado em 1904 e mostra a  vida na Noruega desde os tempos pré-históricos até a idade média, um período de mais de 9000 anos (no térreo, exposição “From the Ice Age to the coming of Christianity”). A seção de moedas mostra a história das moedas norueguesas usadas em um período de 1000 anos (primeiro andar, exposição “Coin Cabinet”). Além disso, ainda tem uma boa exposição de objetos egípcios, gregos, romanos e etruscos e das culturas africana e do leste asiático – Tibete, Mongólia, China, Japão e Coréia (primeiro, segundo e terceiro andares).

Kon-tiki Museet Oslo. Ótimo museu. Mostra as aventuras de Thor Heyerdahl Kon-Tiki, que cruzou o Atlântico e o Pacífico em suas expedições. Em 1947, o barco Kon-Tiki saiu do Peru. Cento e um dias depois, após atravessar 8000 km do Pacífico, o barco foi levado até o recife Raroia, na Polinésia. Apenas mais cinco homens faziam parte do grupo liderado por Thor Heyerdahl. O barco Ra foi feito com papiro e dai seu nome em homenagem ao deus Sol do Egito. É impressionante imaginar que essas pessoas cruzaram o oceano em uma embarcação tão simples. Isso leva realmente a refletir sobre a tecnologia versus a vontade humana. Mesmo sem ter toda a tecnologia que temos hoje, esses homens cruzaram os oceanos seguindo seus sonhos e suas paixões por conhecimento e aventura. Esse museu é bem interessante, além dos barcos, também tem exposição dos instrumentos utilizados, fotos do cotidiano da equipe em pleno oceano e anotações.

Nasjonalmuseet Oslo. A galeria faz parte do Museu Nacional de arte, arquitetura e design. Esse museu tem a maior coleção de arte norueguesa, nórdica e internacional do início do século 19 até hoje. A principal exibição mostra pinturas e esculturas norueguesas ou não, incluindo muitos trabalhos famosos do pintor expressionista Edvard Munch, incluindo “O Grito”. Apesar de gostar muito tanto de impressionismo quanto dos expressionistas, esta pintura em particular não me agrada. Na verdade, o trabalho dele é tão bom, que resultou em um quadro perturbador e desconcertante. Dá para sentir toda a agonia, angústia e solidão da pessoa representada. É por isso que não gosto. Nem visitei a sala onde ele fica exposto no museu. Ainda prefiro mesmo os impressionistas, em particular Monet, que é simplesmente maravilhoso. Já o quadro Madona do Munch é belíssimo, de uma sensibilidade aguda, e o melhor, não parece que o mundo está acabando, como em O Grito. A entrada é gratuita e não é permitido tirar fotos.

Norges Hjemmefrontmuseum. Oslo. Museu da Resistência criado em 1966 e aberto ao público em 1970. Contém documentos, gravações e outras coisas sobre o período de ocupação nazista. Apesar de te-lo visitado, não é o tipo de museu que eu gosto.

Norsk Sjofartmuseum Oslo. Esse museu abriga várias pinturas marítimas de artistas noruegueses, barcos de madeira, artefatos antigos usados na construção de navios e utensílios existentes em embarcações antigas. O museu também tem uma exposição de objetos encontrados no fundo do mar e outras curiosidades marítimas. Esse foi o último museu que visitei na região do Bygdoy. Entrei perto do horário de fechamento, mas mesmo assim deu para ver tudo (não é muito grande), embora a moça da entrada tenha ficado reclamando sobre o horário.

Vikingskiphuset. Oslo. Excelente museu. Possui 3 navios vikings do século 9 intactos. Os navios foram encontrados em 3 túmulos reais em Oseberg, Gokstad e Tune, no oeste da Noruega. O navio Oseberg foi construído cerca de 820 DC e era usado para navegação antes de ser usado como túmulo para uma mulher rica em 834 DC. O navio Gokstad foi construído ao redor de 890 DC e foi usado para o enterro de um poderoso chefe, morto cerca de 900 DC, mesma época em que o navio Tune foi construído. O museu também possui outros objetos encontrados nas tumbas reais como trenós, vestuário, utensílios de cozinha, dentre outros. Para quem é apaixonado por história antiga, assim como eu, esse museu é espetacular. Afinal é o único com barcos vikings originais e com objetos e utensílios do cotidiano deles. Imperdível. Entrou para a lista dos meus museus preferidos e também no lugares descritos no livro 1000 lugares para ver antes de morrer

Suécia

Dansmuseet. Estocolmo. Museu de cultura mundial com exposições abrangendo dança, teatro, fotografia e arte, incluindo obras indianas, máscaras africanas e figurinos do balé russo.

Gustav IIIs antikmuseum. Estocolmo. Um dos mais antigos da Europa, aberto ao público em 1794. A maioria das esculturas foi adquirida por Gustav III durante sua viagem à Itália em 1783-1784 e estão dispostas exatamente do mesmo modo que estavam em 1790.

Junibacken. Estocolmo. Museu inaugurado em  1996 pela família real. O passeio de trem mostra bonecas e histórias infantis de Astrid Lindgren

Nationalmuseum. Estocolmo. Inaugurado em 1864 em estilo veneziano-renascentista. Possui um importante acervo de várias pinturas das principais escolas européias, além de móveis, pratarias, cerâmicas, objetos de madeira, prata e bronze. A maior parte da coleção foi doada pelo rei Gustav III da Suécia.

Nordiskamuseet. Estocolmo. Museu nórdico que mostra como os suecos moraram nos últimos 500 anos. Era originalmente chamado de Skandinavisk-etnografiska samlingen (Museu da etnografia sueca).

Skansen. Estocolmo. Foi inaugurado em 1891, sendo o pioneiro dos museus ao ar livre com exposições referentes à vida rural e urbana da Suécia dos séculos 18 e 19. Nesta área podem ser vistas 150 construções e fazendas de diferentes partes do país que foram desmontadas de seus lugares de origem e refeitas na área do Skansen. Boa parte das construções tem decoração interna de época. Há também um mini-zoológico de animais selvagens da Escandinávia, como ursos e lobos.

Tre Kronor. Estocolmo. Museu dedicado ao palácio original Tre Kronor, o qual foi destruído por um incêndio em 1697.

Vasa Museet. Estocolmo. Fascinante. É o museu mais visitado de Estocolmo, e com razão. Foi construído em 1990 para abrigar o navio de guerra Vasa, construído por volta de 1620. O navio afundou no porto de Estocolmo e foi recuperado em 1956, 333 anos após afundar. A embarcação possui parte do costado e da popa lindamente entalhados mostrando o esplendor e poderio da realeza sueca, porém o Vasa afundou logo em sua viagem inaugural. É a única embarcação do mundo remanescente do século 17 e ainda intacta. O navio não pode ser visitado por dentro mas vê-lo é fascinante. O museu é muito bem planejado e rico em informações. Entrou para a lista dos meus museus preferidos e também na lista dos museus em que eu já fui “expulsa” (museu fechou comigo dentro, mais detalhes no post: Estocolmo entre os canais e a torre“). Este museu também está descrito no livro 1000 lugares para ver antes de morrer.

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